sexta-feira, 8 de junho de 2012

A música romântica (Beethoven, Schubert, Schumann, Chopin e Liszt)

Chopin

Chopin considerava a maioria dos seus contemporâneos com alguma indiferença, apesar de ter muitas amizades com aqueles ligados ao romantismo na música, na literatura e nas artes (muitos deles através de sua ligação com George Sand). A música de Chopin é, entretanto, considerada por muitos como um ponto culminante do estilo romântico. 

A pureza clássica relativa e a discrição em sua música, com pouco exibicionismo extravagante, em parte reflete sua reverência por Bach e Mozart. Chopin nunca cedeu à explícita "pintura cênica" em sua música ou usou títulos pro gramáticos, punindo os editores que renomearam suas peças desta forma.


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Beethoven

A música de Beethoven está entre o classicismo e o romantismo. É clássica pelo rigor da forma musical, e romântica pela emoção íntima. Percorreu, conforme tese aceita, três fases ou períodos diferentes: a juvenil, a madura, e uma terceira fase que não convém designar como estilo de velhice, num artista que morreu com apenas 57 anos.

Primeira fase: É caracterizada pôr um estilo tempestuosamente emocional, contemporâneo do pré romantismo alemão, embora se encontrem ainda traços mozartianos.Principais obras: Sonata op.13 para piano (Patética), Quarteto para cordas op.18,Septeto op.20, suas duas primeiras sinfonias
 
Segunda fase: Clássica na forma, mas romântica e individualista. É a fase das obras tipicamente beethovinianas. Principais obras: Sonata op.27 N.2 (Ao Luar), Sinfonia N.3(Heroica), Sinfonia N.5, Sinfonia N.6 (Partoral), Sinfonia N.7 , a ópera Fidélio, os concertos para piano e orquestra N.4 op 58 e N.5 op.75 (Imperador),o concerto para violino e orquestra op.61; os trios op.70 N.1 (Fantasma), e op.97 (Do Arqueduque), a sonata para violino e piano op.47 (Kreutzer), as sonatas para piano op. 30 N.2 (Tempestade), op.53 (Aurora), op.57 (Apassionata). 

Última fase: É a da mais profunda interiorização, chegando a expressões que os contemporâneos só sabiam explicar pela surdez, e que hoje se nos afiguram como abstrações sobre-humanas e como grandes documentos humanos. Principais obras: sonata para piano op.106 (Hammerklavier) ,sonatas para piano op.109, 110 e 111,as "Variações sobre uma Valsa de Diabelli" para piano, a sinfonia N.9 (Coral) ,Missa Solemnis, os últimos quartetos. 

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Schubert 

O seu estilo é considerado pro muitos como imaginativo, lírico e melódico. Marcando a passagem do estilo clássico para o estilo romântico.  

Pode-se considerar a música de Schubert como uma perfeita transição, uma ponte, entre os dois compositores. Era herdeiro do classicismo de Mozart, mas tinha já o espírio de renovação que levaria ao Romantismo.














Kaio Maia
Pedro Luís de Farias


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